Se isso fosse verdade Cous, então Niemeyer, Mies, Gaudí, Kubrick, Archimboldo, Vasarely, Mahler, Joyce e tantos outros não seriam considerados artistas. Nenhum deles ficou famoso por olhar para o passado.
O que é que isto tem a ver com o Avatar? Nada. O Avatar é em sim mesmo paradoxal uma vez que se em termos de efeitos parece ser avançadíssimo (ainda não percebi qual foi a evolução mas esse facto parece ser consensual) ao mesmo tempo que narrativamente e estéticamente é de uma banalidade confrangedora. Este Avatar é o futuro? Penso que nem futuro nem passado. Ficará para a história como um filme que ganhou uma pipa de massa, tal como o seu antecessor Titanic. Mas, para além dos conta-feijões dos estúdios e do Guiness Book of Records alguém menciona o Titanic para mais alguma coisa?
Cheira-me que o Avatar (que se arrisca a perder uma pipa de Óscares num ano francamente medíocre) será apenas mais do mesmo.
Jorge Alexandre Ferreira de Sá Gouvêa
POLITICAL ECONOMY
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